Boletim
Sabado - 18 de Maio de 2024
RISCO DE INCÊNDIO EM MS

Os incêndios podem ser estimados a partir de três componentes chave: o risco climático (balanço entre dias sem chuva e umidade do ar), a ignição (início da combustão detectada pelos focos de calor) e o espalhamento (como o fogo se propaga). Elas fazem parte do Modelo de Espalhamento de Fogo desenvolvido pela UFMG e este boletim apresenta estimativas para as três, que servem de base para a análise do especialista:

ANÁLISE DO ESPECIALISTA

As condições climáticas atuais não favorecem tanto a ocorrência de incêndios, mas isso não significa que eles não possam acontecer, principalmente se houver ação humana envolvida. O número de focos de calor é baixo e está abaixo do esperado para essa época do ano, mas a possibilidade de incêndios nunca pode ser totalmente descartada. Nosso modelo não identificou área expressiva em risco de ser atingida pelo fogo. Ainda assim, a população precisa estar consciente de que continua sendo importante prevenir o despertar das chamas.

RISCO CLIMÁTICO

O risco climático pondera a umidade do ar, os dias sem chuva e a temperatura. Assim, dias mais quentes e secos em um maior período sem chuvas são dias mais propensos a incêndios.

RISCO CLIMÁTICO
Baixo Alto

FOCOS DE CALOR

Focos de calor são pontos de temperatura acima de 47°C registrados pelos satélites do INPE. Detectados diariamente, eles são fonte básica e direta de informação sobre incêndios, embora um foco de calor não seja sempre sinônimo de foco de incêndio. Um mesmo evento de fogo, por exemplo, pode gerar mais de um foco de calor dependendo da extensão da área atingida.