Área de pasto inicial
O pasto constitui o principal uso do solo no setor agropecuário brasileiro. São aproximadamente 223 Mha distribuídos em todo o território nacional destinados à criação de bovinos. A maior parcela está situada na região centro-oeste (62 Mha), sendo o estado do Mato Grosso o principal representante (24 Mha). A região nordeste ocupa a segunda posição (56 Mha) seguida pela região sudeste (50 Mha), norte (32 Mha) e sul (22 Mha). Minas Gerais é o estado brasileiro com a maior área de pasto (34 Mha).
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Áreas prováveis para intensificação
Considerando as premissas deste estudo para definição das áreas prováveis para intensificação, do total de pasto no início da simulação, apenas 27% (58 Mha) estariam passíveis de serem intensificados. O restante (165 Mha) continuaria sendo manejado extensivamente. Em termos absolutos, a maior parte das áreas prováveis para intensificação (56%) está situada na região centro-oeste. Mato Grosso se destaca entre os demais estados pela disponibilidade das áreas caracterizadas como prováveis para intensificação. Ao menos 66% de suas pastagens e 78% do seu rebanho seriam passíveis para a intensificação. Independente do cenário projeta-se uma expansão da área total destinada à pastagens. Espera-se alcançar, em 2030, aproximadamente 250 Mha no cenário linha de base (BASE) e 230 Mha nos cenários de intensificação (MIX-PAST, MIX-SUP e MIX-SUP+).
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Áreas de pasto reformado
Assumimos neste estudo um crescimento gradativo do pasto reformado ao longo do período projetado. Para os cenários que partilham a mesma meta de produção de carne para 2030, a necessidade de reforma de pasto para aumentar a produção de carne será tanto maior quanto menor a participação de grãos na dieta dos animais. Isso implica que no cenário MIX-SUP+ será possível produzir a mesma quantidade de carne que os cenários MIX-PAST e MIX-SUP reformando 5,7 e 2,2 Mha a menos, respectivamente. Mato Grosso, dada a sua favorabilidade para intensificação é o estado brasileiro com maior potencial para a reforma das pastagens .
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