O rebanho brasileiro vem crescendo ao longo dos anos, mas a proporção de bois de 3 a 4 anos de idade e acima de 4 continua estável (ver tabela), embora se note uma redução da idade de abate. Os números demonstram que há ainda muito a ser feito para melhorar os índices zootécnicos brasileiros.

Rebanho bovino brasileiro – efetivo por categoria animal (milhões de animais)

 200520062007200820092010201120122013
Touros2,732,722,632,622,582,562,512,372,3
Vacas72,969,566,368,970,871,672,470,269,2
Novilhas 2 a 3 anos15,514,915,715,915,11515,415,116,0
Novilhas 1 a 2 anos24,225,525,224,0724,125,225,525,625,9
Bezerras28,428,726,728,228,629,630,329,928,9
Bezerros28,228,526,628,028,529,530,029,929,0
Novilhos 1 a 2 anos20,121,321,320,320,421,221,922,022,1
Novilhos 2 a 3 anos10,910,811,512,011,311,112,312,312,7
Bois 3 a 4 anos3,443,223,443,964,13,784,14,283,99
Bois acima de 4 anos0,690,590,650,820,960,971,141,371,26
TOTAL207206200205206211216213211

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Quanto à distribuição da pecuária de corte pelo território brasileiro, a maior quantidade de bovinos está localizada na região Centro-oeste, seguida da Norte, Sudeste, Nordeste e Sul (ver figura). O estado de Mato Grosso tem o maior rebanho, com 28,4 milhões de animais, seguido de Minas Gerais, com 23,2 milhões, Goiás, com 19,4 milhões, e Pará, com 19,1 milhões de animais.

O rebanho nos estados da Amazônia totalizava, em 2013, 80,7 milhões de cabeças, representando 38% do rebanho nacional (ver figura). A relação entre produção e produtividade na Amazônia e região vizinha do Cerrado tem sido em favor da produção, com aumento anual do rebanho de 5,2% em aproximadamente duas décadas e meia (1987-2013), enquanto a produção aumentou em 7% no mesmo período. Como resultado, a produtividade por cabeça aumentou apenas 56% em todo esse período. O importante é que, contrário às afirmações que diziam que a produtividade na Amazônia aumentou 5 vezes nos últimos anos, a produtividade, medida em ganho anual de arroba por hectare, aumentou cerca de 100% nos últimos 20 anos, sendo a média atual em torno de 3 arrobas por ano por hectare.

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Por sua vez, a lotação média do rebanho flutua em torno de 0,8 unidades animais por hectare (ver figura), com aumento anual de 1,5% nas duas últimas décadas e meia (46% entre 1987-2013).

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Logo, a produção de carne na Amazônia tem historicamente crescido graças à expansão de pastagens, mas esse quadro começa a mudar com a intensificação dos sistemas de pecuária induzida, tanto pela pressão do mercado e exigências ambientais, como pelo maior controle do desmatamento na Amazônia.

Qual será o futuro da pecuária na Amazônia? A esse respeito, acesse os nossos cenários para a pecuária na Amazônia.